POSSE CANÔNICA E PRIMÍCIAS SACERDOTAIS

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RECEPÇÃO DO PÁROCO NA IGREJA

Antes do início da Celebração Eucarística, estando reunidos o bispo, o pároco, demais clérigos e fiéis, pode organizar-se uma procissão através da igreja, com turíbulo, cruz, velas e ministros. À medida que vão andando, o bispo pode entregar as principais chaves da igreja. Nesse momento, enquanto vão andando pode cantar-se algum canto, que deve ser pausado assim que se der início a entrega das chaves.

ENTREGA DAS CHAVES

Entrega das Chaves da Igreja, do Sacrário, Batistério e Confessionário.

Comentarista: Agora o novo Pároco receberá do bispo diversos instrumentos para bem desempenhar sua missão.

1. Chaves da Igreja.

Comentarista: O Pároco recebe as chaves da Igreja, casa de Deus e nossa, para que tome consciência do cuidado que deverá ter com este templo material, símbolo da Igreja viva que deverá edificar.

Celebrante: Recebe as chaves da Igreja e cuida da parte do povo de Deus que te é confiada. Desempenha com verdadeira caridade e contínua alegria a missão de Pároco, procurando em tudo agradar a Cristo, o Bom Pastor, do qual foste constituído ministro.

2. Chave do Sacrário.

Comentarista: A vida espiritual dos fiéis é alimentada e sustentada pela Eucaristia. Por isso o novo Pároco recebe a chave do Sacrário e o abre, fazendo uma breve adoração.

Celebrante: Lembra-te de que a Eucaristia é o ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, zela com todo o cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida da Paróquia.

3. Batistério.

Comentarista: Entre os ofícios do Pároco está o de administrar o Batismo, fazendo das pessoas novos filhos de Deus, renascidos pela graça do Espírito Santo.

Celebrante: Recebe os instrumentos para o Batismo dos novos filhos de Deus. Cuida para que a vida divina recebida neste sacramento cresça e se desenvolva sempre mais no coração dos fiéis.

4. Confessionário.

Comentarista: Uma das tarefas mais importantes do Pároco consiste em administrar o Sacramento da Penitência; por meio desse sacramento realiza-se a reconciliação dos pecadores com Deus. Por isso, o Bispo entrega ao novo Pároco uma estola roxa.

Celebrante: Aqui está um lugar privilegiado para a administração do Sacramento da Penitência. Recebe a estola roxa, que lembra o importante ministério da reconciliação. Sê zeloso nesse ministério e distribui aos pecadores as riquezas da misericórdia infinita do Senhor.

Em seguida, todos se dirigem para suas cadeiras.
O celebrante pede que se proceda à leitura dos documentos de nomeação do pároco.


 PROVISÃO CANÔNICA
NOMEAÇÃO DE PÁROCO

DOM ADEMIR TADEU CARDEAL SANTANA
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
ARCEBISPO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA

Aos que esta provisão lerem,
cuja leitura ouvirem ou cujo conhecimento tomarem, saudação, paz e bênção da parte de Deus e de Sua igreja.

Como pai e pastor da parcela do povo de Deus presente nesta Arquiepiscopal Sé amazônica, confiada à nossa solicitude, e sendo de nosso dever não deixar comunidade alguma sem assistência espiritual; em virtude das necessidades da Paróquia Santuário Santo Antônio de Pádua, e visando atender tais necessidades,

Nomeamos, por esta provisão, o Revmo. Pe. Douglas Brandsma Newton pároco e reitor da referida paróquia e santuário, com todos os direitos e deveres presentes no Código de Direito Canônico, nos cânones 515 a 545, e as normas e diretrizes em vigor nesta nossa Arquidiocese lhe conferem.

Quando Vsª. Revm.ª assume o ofício de pároco, tens o dever de exercer o ministério de Profeta, Sacerdote e Pastor:

Como Profeta, deverá proclamar a Palavra de Deus com fidelidade e respeito, sem ferir ou ofender ninguém;

Como Sacerdote, é sua responsabilidade conduzir o povo na celebração dos sacramentos, com especial atenção à Santa Eucaristia;

Como Pastor, deverá acolher a todos com gentileza, confortando os que sofrem e oferecendo apoio espiritual aos fiéis.

Recomendamos vivamente ao novo pároco e reitor que, no exercício deste múnus pastoral, procure cumprir tudo aquilo que lhe inspirar o bom e reto zelo sacerdotal. Como cooperador nosso, muito lhe pedimos que ajude os fiéis a constituírem uma comunidade que acolha a todos, que seja missionária e solidária, plenamente inserida na Igreja Arquidiocesana e Universal.

Cuide-se que esta provisão seja lida na solene celebração de posse canônica e aos primeiros domingos após a posse, pelo início do ministério, também seja transcrita no Livro de Tombo da Paróquia.

Rogamos a intercessão dos santos André e Pedro, patronos de nossa Arquidiocese, e de Santo Antônio, sobre seu ministério e as bençãos do Senhor.

Dado e passado na arquiepiscopal cidade de Manaus, na Cúria Metropolitana, aos 05 dias do mês de novembro do Ano Santo Jubilar de 2024, sob o Sinal e Selo de nossas Armas.


Dom Ademir Tadeu Cardeal Santana
Arcebispo Metropolitano
                    
Pe. João Paulo Matos
Chanceler do arcebispado e subscritor


Acabada a leitura, o Pároco toma o Decreto de Nomeação e o apresenta ao povo, que o acolhe.

PROFISSÃO DE FÉ

Em seguida, é feita a Profissão de Fé do Pároco.

Comentarista: Conforme determina a disciplina da Igreja, os fiéis chamados a exercer um cargo em nome da Igreja devem emitir a Profissão de Fé, segundo a fórmula aprovada pela Sé Apostólica. É isso que fará o Pe. Douglas Newton como Pároco e Reitor, antes de iniciar seus trabalhos.

O Pároco faz sua Profissão de Fé de frente ao celebrante:

Eu, Pe. Douglas Brandsma Newton, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, não criado,
consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus. E se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir em Sua glória, para julgar os vivos e os mortos, e o Seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém. Com firme fé também creio em tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelado e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo Magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim, presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência às doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não tenham sido proclamadas por ato definitivo.

ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

Após isso, o presidente entrega o Livros dos Evangelhos ao Pároco.

Comentarista: O novo Pároco e Reitor recebe o Livro dos Evangelhos, uma vez que é seu dever anunciar a Palavra de Deus a todas as pessoas, sem distinção.

Celebrante: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro. Transforma em fé viva o que lês, ensina aquilo que crês e procura realizar o que ensinas.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS

Após a entrega dos Evangelhos, realiza-se a renovação das Promessas Sacerdotais. O Pároco se coloca de frente para o celebrante.

Comentarista: Neste momento o novo Pároco será interrogado publicamente para manifestar sua disposição de cooperar com o Bispo, trabalhando em comunhão com ele e cuidando com zelo da Paróquia que lhe está sendo entregue.

Celebrante: Filho caríssimo. Diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito que prometeste na Ordenação. Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem Episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espirito Santo?
Reitor: Quero!

Celebrante: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, para louvor e glória de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Reitor: Quero!

Celebrante: Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com Ele consagrado a Deus para a salvação dos homens?
Reitor: Quero!

Celebrante: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da Palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a Fé Católica?
Reitor: Quero, com a graça de Deus!

O pároco se aproxima do celebrante e se ajoelha.

Celebrante: Prometes respeito e obediência a mim e a meus sucessores?
Reitor: Prometo!

Celebrante: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.

JURAMENTO DE FIDELIDADE

Realiza-se o Juramento de Fidelidade.

Comentarista: No início do rito da posse o Pároco fez sua Profissão de Fé. Agora, fará o Juramento de Fidelidade, segundo a fórmula aprovada pela Santa Sé.

O Pároco faz o Juramento de Fidelidade de frente ao celebrante.

Eu, Pe. Douglas Brandsma Newton, ao assumir o oficio de Pároco e Reitor da Paróquia Santuário Santo Antônio de Pádua,  prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os oficios pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do Direito, sou chamado a exercer meu oficio. Ao desempenhar meu oficio, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integro o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a esse depósito serão por mim evitadas. Seguirei e promoverei a disciplina comum de toda a Igreja e acatarei a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo daquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que me declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como chefes da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos diocesanos, para que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja.

Com o evangeliário em suas mãos, tocando-o, conclui, dizendo:

Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.

Por fim, o celebrante pode convidar o Pároco a sentar brevemente na sede presidencial, findando, assim, o rito de posse.

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SANTA MISSA

RITOS INICIAIS
PROCISSÃO DE ENTRADA
É feita a procissão de entrada, chegando ao altar e feita a devida reverência, o presidente e demais concelebrantes beijam-o em sinal de veneração e, se for oportuno, o presidente incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Segue-se as invocações.
Pres: Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que intercedeis por nós junto ao Pai, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

Canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Ass: 
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o bispo, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas o dom de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
Fl 2, 12-18

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Meus queridos, como sempre fostes obedientes, não só em minha presença, mas ainda mais agora na minha ausência, trabalhai para a vossa salvação, com temor e tremor. Pois é Deus que realiza em vós tanto o querer como o fazer, conforme o seu desígnio benevolente. Fazei tudo sem reclamar ou murmurar, para que sejais livres de repreensão e ambiguidade, filhos de Deus sem defeito, no meio desta geração depravada e pervertida, na qual brilhais como os astros no universo. Conservai com firmeza a palavra da vida. Assim, no dia de Cristo, terei a glória de não ter corrido em vão nem trabalhado inutilmente. E, ainda que eu seja oferecido em libação, no sacrifício que é o sagrado serviço de vossa fé, fico feliz e alegro-me com todos vós. Vós também, alegrai-vos pelo mesmo motivo e congratulai-vos comigo.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
26(27)

— O Senhor é minha luz e salvação.

— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

℟.: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣.: Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, pois repousa sobre vós o Espírito de Deus.
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se um sacerdote for proclamar o Evangelho, reza diante do altar em silêncio.

EVANGELHO
Lc 14, 25-33

O diácono ou sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
Naquele tempo, grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: "Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim não pode ser meu discípulo. Com efeito, qual de vós, querendo construir uma torre, não senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’ Ou ainda, qual o rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se, com dez mil homens, poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”.
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Beija o livro em sinal de veneração, rezando em silêncio.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, por outro sacerdote.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Caríssimos fiéis: Oremos a Deus, nosso Pai, elevemos nossas súplicas por nossas necessidades. Roguemos ao Senhor:
℟.: Senhor, escutai a nossa prece!

1. Pelo Santo Padre o Papa João Paulo, nosso Arcebispo Dom Ademir Tadeu Cardeal Santana e todo o clero, em especial pelo Padre Douglas e com todo o povo confiado a seus cuidados, roguemos ao Senhor.

2. Pelos governantes e seus auxiliares, que cuidam do bem comum, roguemos ao Senhor.

3. Por todos os viajantes, pelos detentos ou prisioneiros, roguemos ao Senhor.

4. Por esta santa assembleia, reunida com fé e devoção, no amor e temor de Deus, roguemos ao Senhor.

Pres.: Possam agradar-vos, ó Deus, as preces de vossa Igreja, para que recebamos por vossa misericórdia o que por nossos méritos não ousamos esperar. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote, demais concelebrantes e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo-Poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Seja este sacrifício para vós, Senhor, uma oferenda pura e, para nós, fonte generosa de vossa santa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO COMUM VI

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, por vosso amado Filho, Jesus Cristo. Ele é a vossa Palavra, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade e adquirir para vós um povo santo, estendeu os braços na hora da sua paixão, a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição. Por isso, com os Anjos e todos os Santos proclamamos vossa glória, cantando sem cessar a uma só voz:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.:  Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé e do amor!
A assembleia aclama:
℟.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, Santo André, São Pedro, e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Bispo Ademir Tadeu, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.


Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto os sacerdotes comungam o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

Terminada a Comunhão, um sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: 
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o bispo, de braços abertos, profere a oração:
Cresça em nós, Senhor, a ação da vossa graça, para que, refeitos pelos vossos sacramentos, sejamos preparados para alcançar o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL
(Oração sobre o povo, nº 19)

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote, pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres.: Atendei, Senhor, os que vos suplicam e acompanhai os que colocam sua esperança em vossa misericórdia para que sigam firmes no caminho da santidade e, conseguindo o necessário para esta vida, possam tornar-se herdeiros das vossas promessas eternas. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém.

Pres.: E a benção de Deus Todo Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.