SANTA MISSA COM RITO DE ORDENAÇÃO DIACONAL
DOS SEMINARISTAS SÁVIO, EDUARDO E PEDRO HENRIQUE
LOCAL: IGREJA MATRIZ DA PARÓQUIA SANTA MARIA MADALENA
PRESIDE A SANTA MISSA:
O ARCEBISPO METROPOLITANO DE MANAUS,
DOM ANTÔNIO MATHEUS CARDEAL CARNEIRO
X.XII.MMXXIV
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RITOS INICIAIS
HINO DE LOUVOR
Mesmo estando no tempo do advento, por ordem de precedência litúrgica, canta-se ou recita-se o Glória.
Glória
a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor
Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos
bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças
por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor
Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a
nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus
Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o bispo diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o bispo, por algum tempo, em silêncio.
Então o bispo, de braços abertos, profere a oração Coleta;
Ó Deus, que ensinastes os ministros da vossa Igreja a servir os irmãos e irmãs, e não ser servidos, concedei, a estes vossos servos que hoje vos dignastes escolher para o ministério do diaconado, solicitude na ação, mansidão no ministério e constância na oração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Profeta Jeremias.
Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: “Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. Disse eu: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo”. Disse-me o Senhor: “Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te”, diz o Senhor. O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: “Eis que ponho minhas palavras em tua boca.
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.
℟.: Graças a Deus.
Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.
— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’
SEGUNDA LEITURA
O leitor proclama a segunda leitura do ambão.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário. Então os Doze Apóstolos reuniram a multidão dos discípulos e disseram: “Não está certo que nós deixemos a pregação da Palavra de Deus para servir às mesas. Irmãos, é melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos dessa tarefa. Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra”. A proposta agradou a toda a multidão. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um pagão que seguia a religião dos judeus. Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles. Entretanto, a Palavra do Senhor se espalhava. O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém, e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé.
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.
Segue-se o Aleluia.
EVANGELHO
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono ou o sacerdote, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do bispo, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O bispo diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho:
em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho + de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
℣.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois leva o livro ao bispo, que irá beijá-lo enquanto reza em silêncio e posteriormente abençoará o povo.
ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS
Logo após a proclamação do evangelho o diácono ou na ausência deste um presbítero chama o ordenado.
Queiram aproximar-se os que vão ser ordenado Diáconos.
E logo os chama um por um, pelo nome.
- Sr. Sávio
- Sr. Pedro Henrique
- Sr. Eduardo
E cada um responde:
Presente!
E aproximam-se do bispo fazendo-o uma reverencia.
Tendo o eleito diante do Bispo ordenante, um presbítero designado dirige-se ao ambão aonde diz:
Presente!
E aproximam-se do bispo fazendo-o uma reverencia.
Tendo o eleito diante do Bispo ordenante, um presbítero designado dirige-se ao ambão aonde diz:
Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de diácono estes nossos irmãos.
O Bispo ordenante interroga:
Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?
O presbítero responde:
Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foram considerados dignos.
O Bispo:
Com o auxilio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem do Diaconado.
T: Graças a Deus.
HOMILIA
Em
seguida, faz-se a homilia. O bispo senta-se na cadeira previamente preparada para ele e profere a homilia de mitra e báculo, que todos escutam sentados.
Eleito: Prometo.
O Bispo conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.
PROPÓSITO DOS ELEITOS
Terminada a homilia, somente os Eleitos se levantam e colocam-se diante do Bispo, que os interroga a todos juntos:
Pres.: Filho caríssimo: Antes de serdes admitidos à Ordem dos diáconos, deveis manifestar diante do povo o propósito de receber este ministério.
Pres.: Quereis, pois ser consagrado ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.
Pres.: Quereis
desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como
colaboradores da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão?
Eleitos: Quero.
Pres.: Quereis
guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e
proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o
Evangelho e a tradição da Igreja?
Eleitos: Quero.
Pres.: Vós,
que estais prontos para abraçar o celibato, em sinal de vossos corações
consagrados ao Cristo Senhor, quereis guardar para sempre o celibato
por amor do Reino dos céus, a serviço de Deus e da humanidade?
Eleito: Quero.
Prossegue-se:
Pres.: Vós todos
quereis, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no
espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo as vossas condições,
realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, em seu
favor e pelo mundo inteiro?
Eleitos: Quero.
Pres.: Quereis imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.
Cada um dos Eleitos se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo. Então ele prossegue:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?Eleito: Prometo.
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Todos se levantam. O Bispo, de pé, sem mitra e de mãos postas voltado para o povo, convida:
Pres.: Roguemos,
irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua
graça sobre estes seus servos, chamados para a Ordem do Diaconado.
Os Eleitos se prostram.
Canta-se a ladainha, à qual todos respondem.
O Diácono ou o Bispo diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.
Segue-se a ladainha.
Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Senhor
Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será
feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, estes
nossos irmãos que julgamos aptos para o serviço dos santos ministérios.
Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
O diácono ou o bispo diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO
Os
Eleitos se levantam; cada um deles se ajoelha, sucessivamente, diante
do Bispo, que permanece de pé diante da cadeira, com mitra.
O Bispo impõe as mãos sobre a cabeça de cada um, em silêncio.
Tendo os Eleitos ajoelhados diante si, o Bispo, sem mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos,
nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que
dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os
ofícios. Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as
coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e
sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a
cada momento o que mais nos convém. Na variedade dos dons celestes e na
diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela
força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja. Para
edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para
servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o
serviço do antigo santuário. Assim, no inicio da Igreja, os Apóstolos
do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de
bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos
alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios
pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra. Olhai também
com bondade, Senhor, estes vossos servos que consagramos como Diáconos
para o serviço do altar.
Enviai
sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça
com os sete dons de vossa graça, a fim de exercerem com fidelidade o seu
ministério.
Resplandeçam neles
as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os
enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e
uma vida segundo o Espírito. Brilhem em suas condutas os vossos
mandamentos, para que o exemplo de suas vidas despertem a imitação de
vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e
estáveis no Cristo. Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio
para ser servido, mas para servir, possam reinar com ele no céu. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.
ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS
Terminada
a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra. Os
Ordenados se levantam e alguns Diáconos ou outros ministros impõe a
estola diaconal a cada um deles e lhes vestem a dalmática.
Neste meio tempo, pode-se cantar.
Os
Ordenados, com as vestes diaconais, aproximam-se do Bispo e ajoelham-se
diante dele; o Bispo entrega a cada um o livro dos Evangelhos, dizendo:
Pres.: Recebe
o Evangelho de Cristo, do qual fostes constituído mensageiro;
transforma em fé viva o que leres, ensina aquilo que creres e procura
realizar o que ensinares.
Por fim, o Bispo acolhe a cada um dos Ordenados para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.
Os Diáconos presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.
Enquanto isso, pode-se cantar.
A Missa prossegue, como de costume. Diz-se a profissão de fé e omite-se as Preces comunitárias.
PROFISSÃO DE FÉ
Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu
sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão
dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à
direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e
os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na
comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
OFERTÓRIO
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
Convém
que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho
para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da
comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito
sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa
bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos
e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Em
seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o
sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em
silêncio:
Pelo
mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do
vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito
sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa
bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos
apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De
coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o
nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso
Deus.
Incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a Sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres.: Pai santo, vosso Filho quis lavar os pés dos seus discípulos para nos dar o exemplo; aceitai os dons do nosso serviço e concedei que, ao oferecer nossa vida como oblação espiritual, sejamos enriquecidos de zelo e humildade.
Por Cristo, nosso Senhor.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO
Cristo, fonte de todo ministério na Igreja
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que muitos ministérios fossem exercidos na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos, vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando,
pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos
oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos
agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e
vos servir.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Lembrai-vos,
ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela
cresça na caridade, em comunhão com o Papa Clemente, com o nosso Bispo
Antônio. Lembrai-vos também destes vossos servos que hoje destes à vossa
Igreja como diácono, os presbíteros, os demais diáconos e todos os
ministros do vosso povo.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C: Lembrai-vos
também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que
adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram
desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C: Enfim,
nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da
vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os
Apóstolos, Santa Maria Madalena e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por
Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na
unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os
séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai
nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o
vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o
pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em
tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela
vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de
todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de
Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor
Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu
vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima
vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor
Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e
agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo,
livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso
Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de
vós.
Ou:
Senhor
Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se
tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam
sustento e remédio para a minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Se,
porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou
pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo
próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos
fiéis:
℣.: O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei,
Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E
que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
DEPOIS DA COMUNHÃO
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E
todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o
fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, concedei que os vossos servos, saciados com o alimento e a bebida celestiais, sejam fiéis ministros do Evangelho, dos sacramentos e da caridade para a vossa glória e a salvação dos que creem.
Por Cristo, nosso Senhor.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
RITOS INICIAIS
BÊNÇÃO FINAL
Se necessário, fazem-se breves comunicações.
O Bispo estende as mãos sobre os recém-ordenados presbíteros e o povo, e diz:
Pres.: Deus, que vos chamou para servir na sua Igreja, vos dê grande zelo para com todos, sobretudo os aflitos e pobres.
℟.: Amém.
Pres.: Ele,
que vos confiou a missão de pregar o Evangelho de Cristo, vos ajude a
viver segundo a sua palavra, para que sejas suas testemunhas sinceras e
fervorosas.
℟.: Amém.
Pres.: Aquele,
que vos fez dispensador dos seus mistérios, vos conceda ser imitador do
seu Filho, Jesus Cristo, e ministro da unidade e da paz no mundo.
℟.: Amém.
E abençoa todo o povo, acrescentando:
Pres.: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
℟.: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
℟.: Graças a Deus.
Então
o bispo, os demais concelebrantes e os diáconos beijam o altar em sinal de
veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência,
retira-se.
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