SANTA MISSA
DE POSSE CANÔNICA DO EMMO. REVMO.
DOM ADEMIR TADEU CARDEAL SANTANA
III ARCEBISPO METROPOLITANO DA
ARQUIDIOCESE DA AMAZÔNIA
XVIII.X.MMXXIV
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RITOS INICIAIS
SAUDAÇÃO
Reunido o povo, o Bispo empossante dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cátedra.
Terminado o canto de entrada, o Bispo empossante e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o Bispo empossante, voltado para o povo, diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
Em seguida, o Bispo empossante, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O Bispo empossante poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
Em seguida, pede que sejam lidas as letras Apostólicas de nomeação do Sr. Arcebispo Metropolitano.
O presbítero para isso designado toma a Bula de Nomeação e a mostra aos Bispos presentes e ao Colégio de Consultores. Depois, do ambão, faz sua leitura.
Ao final, todos respondem:
Ass: Graças a Deus.
Logo após, o clero arquidiocesano, iniciando pelo Colégio de Consultores, saúda o seu novo Arcebispo. Enquanto isso, canta-se um o Te Deum.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
Acabada a saudação, omitido o ato penitencial, o Arcebispo entoa solenemente o hino de louvor.
Pres: Gloria in excélsis Deo...
Após, segue-se a Oração Coleta.
ORAÇÃO COLETA
De mãos unidas, o Arcebispo diz:
Pres: Oremos.
E todos oram com o Arcebispo, por algum tempo, em silêncio.
Então o Arcebispo, de braços abertos, profere a oração Coleta;
Senhor nosso Deus, escolhestes São Lucas para revelar pela pregação e pelos escritos o mistério do vosso amor para com os pobres; concedei aos que já se gloriam do vosso nome perseverar num só coração e numa só alma, e que todos os povos mereçam ver a vossa salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo. Caríssimo, Demas me abandonou por amor deste mundo, e foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia, Tito para a Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é útil para o ministério. Mandei Tíquico a Éfeso. Quando vieres, traze contigo a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. Alexandre, o ferreiro, tem-me causado muito dano; o Senhor lhe pagará segundo as suas obras! Evita-o também tu, pois ele fez forte oposição às nossas palavras. Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta. Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
SEGUNDA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo. Caríssimo: Toma como norma as sãs palavras que me ouviste, segundo a fé e a caridade que temos em Jesus Cristo. Guarda a boa doutrina que nos foi confiada, com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós. Tu, meu filho, fortalece-te com a graça de Cristo Jesus. O que aprendeste de mim, na presença de tantas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que por sua vez o possam ensinar a outros. Suporta os sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
EVANGELHO
Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico exige.
Enquanto isso, o Arcebispo, se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono ou sacerdote, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do Arcebispo, pede a bênção em voz baixa.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘o Reino de Deus está próximo de vós’”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Depois leva o evangeliário ao Arcebispo, que beija-o, dizendo em silêncio, e abençoa todos com o mesmo.
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia.
PROFISSÃO DE FÉ
Terminada a homilia recita-se a profissão de fé.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Após, segue-se a Oração dos Fiéis.
Pres: Irmãos, reunidos na festa de são Lucas, Evangelista, e no dia em que este indigno servo toma posse de sua missão como Arcebispo desta grei, elevemos nossas preces confiantes ao Pai, que cuida de sua Igreja e a guia com amor. A cada prece rezemos confiantes:
— Senhor, escutai a nossa prece.
1. Pela Santa Igreja de Deus, para que, sob a condução do Papa Francisco, continue a ser sinal visível do Reino de Deus, anunciando com coragem o Evangelho de Cristo, nós vos pedimos:
2. Pelo nosso Arcebispo, Ademir, que hoje inicia seu ministério nesta Arquidiocese, para que seja um pastor segundo o Coração de Cristo, iluminado pelo Espírito Santo e fortalecido pela intercessão de São Lucas, Evangelista, nós vos pedimos:
3. Pelos presbíteros, diáconos, religiosos e leigos desta Arquidiocese, para que, em comunhão com o seu novo pastor, trabalhem incansavelmente pela evangelização e o serviço aos mais necessitados, nós vos pedimos:
4. Pelas autoridades civis e por todos os que têm responsabilidades públicas, para que governem com justiça e promovam o bem comum, sempre atentos às necessidades dos mais pobres e excluídos, nós vos pedimos:
5. Pelos missionários, especialmente neste mês missionário, para que, a exemplo de São Lucas, sejam fiéis anunciadores da Palavra de Deus e testemunhas da misericórdia divina, nós vos pedimos:
6. Por nossa Comunidade de fiéis reunidos em Minecraft, para que, inspirada pelo espírito missionário, se torne cada vez mais uma Igreja em saída, comprometida com a evangelização dos pobres, excluídos e marginalizados, nós vos pedimos:
7. Por todos nós aqui reunidos, para que, unidos em oração e fé, sejamos instrumentos da paz e do amor de Cristo em nossas famílias, comunidades e no mundo, nós vos pedimos:
Pres: Deus Pai de bondade, acolhei as preces que vos apresentamos com fé, e concedei-nos a graça de viver sempre segundo a vossa vontade, fortalecidos pelo exemplo e intercessão de São Lucas. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
O Arcebispo, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o Arcebispo recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o Arcebispo, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o Arcebispo e o povo.
Em seguida, o Arcebispo, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o Arcebispo estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o Arcebispo profere a oração sobre as oferendas;
Pres: Senhor, concedei-nos, por estes dons celestes, servir-vos com liberdade de espírito, para que as oferendas que apresentamos na festa de São Lucas nos sirvam de remédio e nos conduzam à glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS II
Começando a Oração Eucarística, o Arcebispo abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O Arcebispo, de braços abertos, reza o Prefácio.
Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós fundastes a Igreja sobre o alicerce dos Apóstolos, a fim de que ela seja na terra sinal permanente da vossa santidade e anuncie a todo o mundo o Evangelho do Reino dos Céus. Por isso, agora e sempre, com todos os coros dos Anjos, jubilosos, cantamos a uma só voz:
Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
(Cânon Romano)
O Arcebispo, de braços abertos, diz:
Pres: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo, comigo, vosso indigno servo, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Ass: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas,
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
“Infra actionem”
2C Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.
Ass: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
O Arcebispo, com os braços abertos, continua:
Pres: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossege:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres: Mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O Arcebispo, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Ass: O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Ass: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Pres: Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.
Segue-se o Rito da Comunhão.
RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o Arcebispo diz, de mãos unidas:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O Arcebispo abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O Arcebispo prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O Arcebispo une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O Arcebispo, de braços abertos, diz:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O Arcebispo une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
O Arcebispo, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o Arcebispo parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se o Cordeiro de Deus.
Em seguida, o Arcebispo, de mãos unidas, reza em silêncio.
O Arcebispo, faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O Arcebispo, voltado para o altar, reza em silêncio.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o Arcebispo reza em silêncio.
É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o Arcebispo, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres: Oremos.
E todos, com o Arcebispo, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o Arcebispo, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Deus todo-poderoso, o dom que recebemos do vosso santo altar nos santifique e nos fortaleça na fé transmitida por São Lucas em seu Evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
RITOS FINAIS
Lê-se a ata de Posse Canônica.
Em seguida, os que desejarem se expressar podem fazer uso da palavra.
Depois, se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
BÊNÇÃO FINAL
Em seguida, faz-se a despedida. O Arcebispo, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Bendito seja o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.
Pres: Nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio Arcebispo diz ao povo, unindo as mãos:
Diác: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
Então o Arcebispo beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
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