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LIVRETO CELEBRATIVO
MEMÓRIA DE SÃO GREGÓRIO MAGNO E POSSE CANÔNICA
DO BISPO DIOCESANO DE MANAUS 

RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL

1. A tomada de posse um novo Bispo seja realizada em um dia festivo, ou em um dia onde seja possível o maior número do clérigos presentes. 

2. Convém que todo o clero diocesano concelebre a posse de seu novo pastor.

3. A celebração tem inicio como de costume, sendo presidida integralmente pelo Bispo que toma posse.

4. O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes. Enquanto isso, canta-se o hino Ecce Sacerdos Magnus. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.


RITOS INICIAIS
Dá-se início à Santa Missa com a procissão de entrada, enquanto canta-se. O Bispo que preside a posse dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada. Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira. 
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Em seguida, o Bispo, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
 
Leitura da Bula
Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria, que exara a respectiva ata. A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados. 
 

BENEDICTUS EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

ao venerável irmão Júlio Hoffman Ferraz Sarto,
Decano do Colégio dos Cardeais, eleito Bispo
Diocesano de Manaus, saúde e Bênção Apostólica.

Desde os tempos apostólicos, o Senhor, Bom Pastor, provê à sua Igreja Pastores que, à semelhança de Cristo, guiem com sabedoria e amor o povo a eles confiado. A Igreja de Manaus, insigne na história e na missão evangelizadora da Amazônia, herdeira de longa tradição missionária e chamada, em nossos dias, a testemunhar o Evangelho em meio aos desafios de sua região, necessitava de um Pastor sólido na fé, prudente no governo e ardoroso na caridade.

Dirigindo, pois, nosso olhar à tua pessoa, venerável irmão, encontramos em ti virtudes e méritos que te recomendam de modo especial. Tua experiência no serviço da Sé Apostólica e os diversos trabalhos já exercidos, tornam clara a tua fidelidade à Igreja de Cristo e o teu zelo pelo bem do povo de Deus.

Por isso, com a autoridade apostólica que nos foi confiada, nomeamos-te e constituímos-te Bispo Diocesano de Manaus, confiando-te o governo pleno desta amada Diocese, com todos os direitos e obrigações que o direito canônico estabelece.

E, considerando a tua dignidade na Igreja universal e os relevantes serviços prestados à Sé de Pedro, conservamos-te, ad personam, a dignidade arquiepiscopal, para que a memória do teu trabalho na Cúria Romana e no Colégio Cardinalício permaneça inseparável do novo encargo que agora assumis.

Desejamos, venerável irmão, que, sustentado pela intercessão de nossa Senhora de Nazaré, Rainha da Amazônia, e fortalecido pelo testemunho dos santos missionários que lançaram as sementes da fé na Amazônia, sejas entre os teus fiéis presença paterna, guia prudente e sinal da misericórdia do Senhor.

Que a luz do Espírito Santo te conduza no anúncio da Palavra, na celebração dos divinos mistérios e na edificação da comunhão eclesial, para que o povo confiado aos teus cuidados encontre em ti verdadeiro Pastor segundo o Coração de Cristo.

Datum Romae, apud Sanctum Petrum, die vicesimo quinto mensis Augusti, anno Sancto Iubilaei bis millesimo vicesimo quinto, Peregrini Spei, primo Pontificatus Nostri.


BENEDICTUS PP. VIII


 Henricus A. GÄNSWEIN
Archiepiscopus  T.  Urbis Salviae
 
 
Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:
Ass: 
Graças a Deus.

 
Saudação ao Bispo
O bispo empossante dá lugar na cátedra ao novo bispo diocesano, que senta-se na cátedra.
Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.
Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. 
A partir deste momento, o bispo diocesano preside a Santa Missa. 

Canta-se o Hino de Louvor.

Coleta
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;
Ó Deus, que cuidais do vosso povo com bondade e o governais com amor, concedei, pela intercessão do papa São Gregório Magno, o espírito de sabedoria àqueles a quem confiastes o governo da vossa Igreja, a fim de que o progresso espiritual das ovelhas torne-se a alegria eterna dos pastores. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
 
 
LITURGIA DA PALAVRA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
 
Primeira Leitura (Cl 1, 1-8)

Início da Carta de São Paulo aos Colossenses

1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus e o irmão Timóteo, 2 aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: graça e paz da parte de Deus nosso Pai. 3 Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre rezando por vós, 4 pois ouvimos acerca da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que mostrais para com todos os santos, 5 animados pela esperança na posse do céu. Disso já ouvistes falar no Evangelho, cuja palavra de verdade chegou até vós. 6 E como no mundo inteiro, assim também entre vós ela está produzindo frutos e se desenvolve desde o dia em que ouvistes a graça divina e conhecestes verdadeiramente. 7 Assim aprendestes de Epafras, nosso estimado companheiro, que é junto de vós um autêntico mensageiro de Cristo. 8 Foi ele quem nos deu notícia sobre o amor que o Espírito suscitou em vós. 
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.

Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.

O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

Responsório Sl 51(52)

- Confio na clemência do meu Deus, agora e sempre!

- Confio na clemência do meu Deus, agora e sempre!

- Eu, porém, como oliveira verdejante na casa do Senhor, confio na clemência do meu Deus  agora e para sempre! 

- Louvarei a vossa graça eternamente,  porque vós assim agistes; espero em vosso nome, porque é bom, perante os vossos santos!

Segue-se o Aleluia.

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho:
em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
 
Evangelho (Lc 4, 38-44)
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:

℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho. 
Naquele tempo, 38 Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39 Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. 40 Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. 41 De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: "Tu és o Filho de Deus". Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42 Ao raiar do dia, Jesus saiu, e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo que os deixasse. 43 Mas Jesus disse: "Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado". 44 E pregava nas sinagogas da Judeia. 
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono.
 
Segue-se o Creio
 
 
LITURGIA EUCARÍSTICA
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:

Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

℟.: Bendito seja Deus para sempre!

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
℣.: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

℟.: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
Pres.: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Pres.: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me do meu pecado.

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas.
Senhor, nós vos pedimos que, na festa de São Gregório Magno, nos seja proveitoso este sacrifício por cuja imolação concedestes o perdão dos pecados do mundo inteiro. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Ⓜ Segue-se o Prefácio, dando início a Oração Eucarística.
 
Oração Eucarística III
CP: O Senhor esteja convosco.
AS: Ele está no meio de nós.
CP: Corações ao alto.
AS: O nosso coração está em Deus.
CP: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
AS: É nosso dever e nossa salvação.
CP: 
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. O vosso Filho é o único Mestre: a sua palavra é lâmpada para nossos passos, a sua cruz, somente ela, é nossa sabedoria. Em vosso desígnio de amor, iluminastes São Gregório Magno e alegrais a vossa Igreja com sua doutrina na sublime beleza do vosso conhecimento. Por este sinal, da vossa bondade, unidos aos Anjos e aos Santos, entoamos o hino da vossa glória, cantando a uma só voz:
AS: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do Universo! O Céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
 
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.:  Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Mistério da fé e do amor!
A assembleia aclama:
℟.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, os Santos André e Pedro, e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Bento e o nosso Bispo Júlio, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.
 
Rito da Comunhão 
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou.

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:

℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Pres.: Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Pres.: Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, ao distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
 
Antífona da comunhão
Servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua família para dar-lhe na hora certa a sua porção de trigo. (cf. Lc 12, 42)

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
 
Depois da comunhão
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Senhor, instruí pelo Cristo Mestre aqueles que alimentais com o Cristo, pão da vida, para que, na celebração da memória de São Gregório Magno, aprendam a vossa verdade e a realizem pela caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
 
 
RITOS FINAIS
Em seguida, fazem-se breves agradecimentos e avisos.
Feito isso, o chanceler, ou outro presbítero designado, faz a leitura da ata de posse canônica.
 
Bênção final 
O Bispo, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Bendito seja o Nome do Senhor.
AS: Agora e para sempre.
Pres.: A nossa proteção está no nome do Senhor.
AS: Que fez o céu e a terra.
CP: Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso: Pai ✠ e Filho  e Espírito ✠ Santo.
AS: Amém.
O povo responde:
℟.: Amém.
 
O Diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
CP: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
AS: Graças a Deus! 
 
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.